Ligue-se a nós

Mundo

Primeiro homem catari assumido gay diz que ‘não sabe o que vai acontecer’ após seu posicionamento

Publicado

no

Primeiro homem catari assumido gay diz que 'não sabe o que vai acontecer' após seu posicionamento 16

Nasser Mohamed posta foto com bandeira nas cores do arco-íris (Foto: Reprodução/Instagram)

Nasser Mohamed, de 35 anos, aproveita Copa do Mundo e cria primeira torcida LGBTQIA+ da seleção do Qatar

Nasser Mohamed, de 35 anos, afirma ser o primeiro homem catari a ter se assumido gay em público. O médico que mora nos EUA há 11 anos, aproveitou que “os olhos do mundo inteiro estão voltados para o país”, por causa da Copa do Mundo, para sair em defesa da comunidade LGBTQIA+.

De San Francisco, na Califórnia, onde mora e trabalha, Nasser Mohamed vem utilizando sua conta no Instagram para se posicionar em prol da comunidade LGBTQIA+. Além de denunciar maus tratos e agressões contra homossexuais, o médico ainda alertou que “não sabe o que vai acontecer” com ele por causa de seus posicionamentos.

– Meu nome é Nasser Mohamed. Eu sou o primeiro gay catari. O primeiro a assumir publicamente na história do meu país. Eu não sei o que vai acontecer comigo. Me falaram que eu deveria ter sido abortado. Agora que os olhos do mundo inteiro estão voltados para o meu país, nós temos a chance de trazer visibilidade global para minha comunidade, e ter o amor LGBTQIA+ que eles querem que a gente esconda, exibido com orgulho. Para apoiar a seleção que eles tanto amam, os “Maroons” – disse o médico de 35 anos.

Ao mesmo tempo, Mohamed foi responsável por fundar a “primeira torcida LGBTQIA+” da seleção do Qatar, para tentar incentivar outros cataris a se posicionarem contra o governo local, que criminaliza o posicionamento em prol da homossexualidade.

Primeiro homem catari assumido gay diz que 'não sabe o que vai acontecer' após seu posicionamento 17

Mohamed exibe bandeira da torcida ‘Pround Maroons’ (Foto: Reprodução)

– Por isso que eu estou batizando a primeira torcida LGBTQIA+ da seleção do Qatar de “Pround Maroons” (“Maroons orgulhosos” na tradução para o português). A única torcida LGBTQIA+ que não pode ter torcedores do seu próprio país porque eles seriam mandados para cadeia. Vamos transformar os mais silenciados nos mais barulhentos – completou Nasser Mohamed.

Fonte: lance.com.br

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

Eventos Agendados

Previsão do Tempo

Todos os direitos reservados © 2009-2023 - Que Agito. CNPJ:12.054.600/0001-11
Site desenvolvido por Júnior Tavares

Share via