No mês de outubro, o município de Porto Seguro está desenvolvendo, em todas as unidades de saúde dos bairros e distritos, por meio da atuação de 40 equipes de saúde da família, a intensificação das ações de prevenção e combate ao câncer de mama. A 4º edição do exitoso Porto Seguro Rosa, Uma decisão de Peito, trata-se do relevante projeto que objetiva mobilizar toda a sociedade sobre a importância de lutar contra o tipo de câncer mais comum entre as mulheres, com estimativa de 57.960 novos casos para o ano de 2016, segundo levantamento do INCA.

As unidades de saúde estão realizando diversas atividades especiais, com vasta programação, em diferentes dias. Entre as ações ofertadas, as mulheres estão tendo acesso a atendimento médico, exames de ultrassom, avaliação das mamas, marcação de exames, palestras educativas sobre a importância do auto exame, solicitação de mamografia, atendimento odontológico, consulta com nutricionista, efetivação do preventivo e alertas sobre os malefícios do tabagismo, através do Programa Deixando de Fumar Sem Mistérios. Além das atividades de saúde, o público feminino também tem participado de momentos de integração, com a distribuição e sorteios de brindes.

Reforçando a importância no combate permanente do câncer de mama, a Prefeita Cláudia Oliveira enfatiza que as mulheres precisam continuar engajadas em prol da vida. “A nossa meta principal é a prevenção por meio da permanente promoção de ações de saúde que mobilizem, não apenas as mulheres, como também os homens, enfatizando quanto à possibilidade de cura, quando a doença é identificada no estágio inicial, mas é necessário a cooperação coletiva, sensibilizando as mulheres a procurar a unidade de saúde para fazer os exames clínicos”, diz.

Mamografias em números

Mais de 11.600 Mamografias foram realizadas em Porto Seguro nas três edições da campanha, oportunizando as mulheres a precocemente diagnosticar a doença e por isso serem curadas, tendo tempo adequado para tratamento e reabilitação. O câncer de mama relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade a incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos, por essa razão a necessidade da avaliação precoce.